Geopolítica e Criptomoedas – MInerando Com Lucro https://minerandocomlucro.com Minerando Com Lucro: Estratégias e tutoriais para minerar criptomoedas com máxima rentabilidade. Fri, 16 May 2025 00:07:06 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://minerandocomlucro.com/wp-content/uploads/2025/05/cropped-icone-mina-32x32.png Geopolítica e Criptomoedas – MInerando Com Lucro https://minerandocomlucro.com 32 32 Brasil e China: A Aliança que Pode Matar a Liberdade Cripto https://minerandocomlucro.com/brasil-china-liberdade-cripto/ https://minerandocomlucro.com/brasil-china-liberdade-cripto/#respond Fri, 16 May 2025 00:06:35 +0000 https://minerandocomlucro.com/?p=771 Brasil e China: A Aliança que Pode Matar a Liberdade Cripto

Introdução: o inimigo da liberdade veste paletó e assina acordos bilaterais

A história da liberdade humana raramente foi ameaçada por inimigos declarados. Mais perigosos são os pactos silenciosos, as alianças sorridentes, as trocas comerciais que escondem projetos ideológicos de dominação. Assim é o cenário atual entre Brasil e China: uma aproximação celebrada pela mídia como um triunfo da diplomacia, mas que na verdade expõe os cidadãos brasileiros – especialmente os que mineram ou investem em criptomoedas – a uma estrutura crescente de controle estatal.

Neste artigo, desvendamos os sinais por trás do alinhamento entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping, e como esse vínculo pode desmantelar a promessa original das criptomoedas: soberania, privacidade e descentralização. Você verá como:

  • O modelo chinês de vigilância está servindo de inspiração para a política econômica do Brasil;

  • Mineradores e investidores já estão sentindo os efeitos de regulações e pressões sobre energia e custódia digital;

  • O que você pode fazer para se posicionar com lucidez e estratégia, antes que seja tarde demais.


I. O modelo chinês: o ouro digital é proibido, o Estado é o único dono da confiança

A China baniu a mineração de Bitcoin em 2021. Oficialmente, por razões ambientais. Na prática, como apontado por analistas internacionais, o governo de Pequim não podia tolerar uma forma de valor que escapasse ao seu controle.

Com um histórico de autoritarismo digital – incluindo censura à internet, uso de algoritmos para rastreamento social e manipulação de dados bancários –, a China consolidou-se como o arquétipo do que o criptoativo busca evitar. Através da criação do Yuan Digital, o Partido Comunista passou a exercer controle milimétrico sobre os gastos dos cidadãos, incluindo:

  • Definições de prazo de validade do dinheiro digital;

  • Limitação por geolocalização;

  • Rastreio em tempo real de qualquer transação.

Segundo a BBC:

“A proibição da mineração na China faz parte de uma tentativa mais ampla de controlar o setor de criptomoedas como um todo”
(BBC News, 2021)

Essa política não é apenas nacional: é um modelo que a China exporta através de acordos com países que simpatizam com sua visão estatal de economia. O Brasil é hoje um dos principais alvos dessa exportação de tecnologia – e de ideologia.


II. Brasil e China: uma aliança por fora econômica, por dentro centralizadora

Desde o início do atual mandato presidencial, o Brasil reatou laços estreitos com o regime de Xi Jinping. Lula, em visita oficial a Pequim em abril de 2023, assinou diversos acordos de cooperação que vão desde energia até tecnologia digital. Ao discursar no Novo Banco de Desenvolvimento, declarou:

“Por que todos os países têm que estar atrelados ao dólar? Vamos fazer nossas moedas terem força.”
(CNN Brasil, 2023)

O que à primeira vista pode parecer um apelo à soberania monetária, na prática abre espaço para um modelo estatal de moeda digital – como o chinês – a ser adotado no Brasil. Trata-se da introdução do DREX, a moeda digital oficial do Banco Central.

A proposta, segundo os documentos do BC, é oferecer uma moeda programável, ou seja, sujeita a regras determinadas pelo próprio Estado. Não é exagero afirmar que:

  • O DREX permitirá ao governo brasileiro rastrear todas as transações em tempo real;

  • Poderá impor condições, bloqueios, limites e prazos de validade ao dinheiro digital;

  • Funciona como espelho conceitual do Yuan Digital, sendo inclusive elogiado por consultorias financeiras chinesas.

Enquanto isso, a Receita Federal avança na coleta de dados sobre transações cripto, exigindo informações detalhadas de exchanges e P2P, com base na Instrução Normativa 1888, de 2019 – que está sendo revisada para se adaptar ao novo ecossistema regulado.


III. O minerador é o primeiro a ser atingido

Se o investidor pode tentar escapar pela diversificação, o minerador está na linha de frente da pressão estatal, por um motivo simples: a mineração de cripto consome energia elétrica e depende de equipamentos tecnológicos, ambos sob vigilância crescente.

A energia está sendo capturada por interesses estrangeiros

Empresas estatais chinesas são hoje donas de uma parte significativa da distribuição de energia elétrica no Brasil. Segundo o Estadão:

“A China é hoje a maior investidora em energia elétrica no Brasil, com presença em empresas como a CPFL Energia e a State Grid.”
(Estadão, 2023)

Essa presença significa que, em nome da cooperação econômica, os interesses dos grandes grupos passam a prevalecer sobre as necessidades do consumidor residencial. O minerador doméstico, que já sofre com a tarifa energética absurda, será visto como alvo fácil para taxação, restrição ou até criminalização indireta da prática.

Importações cada vez mais difíceis

Outro problema: mais de 80% dos equipamentos de mineração (ASICs) são produzidos na China. Em caso de sanções, crises diplomáticas ou instabilidade logística, o acesso a peças torna-se escasso e caro.

Em fóruns e grupos especializados, já há relatos de atrasos em importações, variações de taxas e limitação de modelos.

IV. O investidor de criptomoedas está sendo lentamente cercado

Mesmo quem nunca minerou, mas mantém suas criptos como reserva de valor ou instrumento de investimento, não está seguro diante do novo modelo financeiro em curso. A combinação de política fiscal agressiva com vigilância bancária, alimentada pela infraestrutura digital chinesa, desenha um futuro onde o indivíduo não possui mais verdadeira posse do próprio dinheiro.

A nova moeda do Estado: o DREX

Em 2023, o Banco Central do Brasil lançou oficialmente os testes da moeda digital chamada DREX (anteriormente chamada “Real Digital”), com previsão de integração plena ao sistema bancário até 2025. A proposta oficial é de praticidade, modernização, e “inclusão digital”. Mas os documentos oficiais deixam claro:

  • O DREX será programável;

  • Permitirá restrições de uso por tipo de produto, pessoa ou região;

  • Será emitido exclusivamente por instituições financeiras autorizadas (nenhum uso direto entre pessoas físicas será permitido sem intermédio bancário);

  • Todos os saldos e movimentações ficarão registrados numa infraestrutura centralizada baseada em blockchain permissionada, ou seja, uma cadeia de dados onde só o Estado e seus parceiros têm acesso total e permanente.

Como reconhece o próprio Banco Central do Brasil:
“O DREX permitirá programabilidade com contratos inteligentes, possibilitando transações automáticas, como pagamentos condicionados, bloqueios e liberação de recursos, entre outras funcionalidades.”
(Fonte oficial – Banco Central, 2023)

Não se trata mais de uma hipótese: trata-se de um plano em execução, e que tem como referência justamente o modelo chinês.


V. O que está sendo perdido: soberania individual

A revolução iniciada por Satoshi Nakamoto em 2009 ao lançar o Bitcoin foi mais do que tecnológica — foi filosófica. Era o retorno da confiança à matemática, à descentralização, à liberdade de troca voluntária entre indivíduos.

Esse espírito está sendo soterrado por propostas de “modernização” que, na prática, significam regressão ao sistema feudal monetário, com senhores modernos (bancos centrais e Big Techs estatais) dizendo o que você pode ou não fazer com sua renda.

Quando uma moeda pode ser bloqueada, expirar, rastreada ou ter seu uso condicionado por decreto, ela deixa de ser um instrumento neutro de troca para se tornar um mecanismo de dominação.


VI. Como resistir? Ações concretas para o investidor e o minerador

Para quem investe:

  1. Fuja da custódia em exchanges brasileiras, principalmente aquelas que colaboram com o sistema bancário tradicional. Prefira:

    • Wallets frias (Ledger, Trezor);

    • Paper wallets e carteiras não custodiais (BlueWallet, Sparrow, Electrum).

  2. Diversifique com sabedoria:

    • Bitcoin como base, mas observe projetos verdadeiramente descentralizados (Monero, Litecoin, etc.);

    • Complementar com ouro físico, ativos reais e até moedas locais com lastro real.

Para quem minera:

  1. Reduza sua pegada energética com ferramentas de eficiência;

  2. Utilize software de mineração anônima (como Nicehash ou P2Pool) quando possível;

  3. Evite cadastro em serviços que exigem KYC (Know Your Customer) para mineração individual;

  4. Crie redes locais com outros mineradores para troca de conhecimento e peças.

A descentralização começa em casa. Cada rig ligado com consciência é uma vela acesa contra a escuridão do controle.


VII. O silêncio das mídias e o papel de quem está desperto

A grande imprensa não denuncia esse cenário — pelo contrário, promove-o. Sites financeiros celebram o DREX como uma “revolução tecnológica”. Influenciadores digitais falam em “compliance” como se fosse virtude. Mas quem entende a essência do Bitcoin e da liberdade financeira percebe o engano.

O silêncio é proposital. Mas você não precisa participar dele.


VIII. Conclusão: estamos em guerra — e ela é invisível, digital, ideológica

Não se trata de uma guerra convencional, mas de uma guerra contra a soberania da consciência individual, travada com instrumentos sutis: bancos centrais, moedas digitais programáveis, alianças diplomáticas com regimes totalitários, censura cultural, promessas de modernização.

Você não verá soldados nas ruas. Mas verá:

  • Sua carteira sendo limitada;

  • Seus dados sendo vendidos;

  • Sua energia sendo taxada;

  • Sua mineração sendo chamada de “ameaça ambiental”;

  • Sua liberdade sendo dissolvida em nome de uma segurança que jamais existirá.

A aliança Brasil-China é apenas um dos capítulos dessa história. Não é tarde para reagir, mas é tarde para continuar ignorando.


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Você não precisa se submeter ao novo sistema. Mas precisa compreendê-lo para superá-lo.

Sobre o blog Minerando com Lucro
Criado com o objetivo de educar e empoderar brasileiros que desejam lucrar com criptomoedas de forma segura, eficiente e independente, Minerando com Lucro oferece conteúdos técnicos, estratégicos e acessíveis. O blog defende a soberania financeira, a descentralização tecnológica e a liberdade do indivíduo frente ao avanço do controle estatal e das moedas digitais programáveis. Todos os textos são produzidos com base em estudos, dados reais e experiência prática no cenário nacional.


Fontes e Referências Utilizadas no Artigo

  1. BBC News (2021)China declares all cryptocurrency transactions illegal
    https://www.bbc.com/news/technology-57553438

  2. CNN Brasil (2023)Lula questiona domínio do dólar durante visita à China
    https://www.cnnbrasil.com.br/economia/por-que-todos-os-paises-devem-estar-atrelados-ao-dolar-diz-lula-na-china/

  3. Estadão (2023)China avança em infraestrutura no Brasil e amplia controle sobre energia elétrica
    https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,china-avanca-em-infraestrutura-no-brasil,70004162738

  4. Banco Central do Brasil – DREX oficial
    Página institucional do BC detalhando a implementação da moeda digital brasileira.
    https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/drex

  5. Instrução Normativa RFB nº 1888/2019 – Obrigações de reporte de operações com criptoativos à Receita Federal.
    https://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=102774

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